quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Águia - Direção Leste

Com coragem e sabedoria podemos seguir a nossa trajetória seguindo caminho para o LESTE que nos trás a ILUMINAÇÃO. A iluminação é aquele ponto em que eu me descubro semelhante a Deus, posso sentir no físico a Centelha Divina em mim. É o ponto em que eu posso melhor ouvir minhas intuições e segui-las diminuindo as chances de erros na vida.
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Águia: força e espiritualidade

 
Águias são consideradas um bom presságio, ou seja, são sempre bem vindas na humanidade, tanto no mundo simbólico - quanto no dia a dia. Elas representam proteção, sabedoria, abundância, força, espiritualidade, conexão direta com o Divino. Muitos acreditam que quando se está em oração, prece, meditação, e uma Águia aparece no céu, significa que as preces serão prontamente atendidas pelo mundo espiritual. A Águia nos conduz ao Grande Espírito Universal. Voando sempre alto, a Águia percebe qualquer movimento de evolução da vida.

A Águia nos ensina a acreditar mais na força do coração, além de que é preciso expandir nossa personalidade para sermos capazes de abarcar aquilo que se encontra além do nível material. É por meio da intuição que podemos perceber os principais aspectos da nossa alma, da nossa personalidade, das nossas emoções que precisam se aprefeiçoados ou corrigidos. A Águia é o norte daqueles que têm fé.

A Águia é um pássaro heráldico. Todos os pássaros heráldicos possuem significados simbólicos e também representam a ligação entre o Céu e a Terra, os mundos espiritual e material. Para os pagãos, a Águia era a representação de Júpter, o deus da lei moral e da ordem. Desde 1782, os Estados Unidos da América têm usado a Águia de cabeça branca com asas estendidas em seu Grande Selo (quando as asas da Águia estão abertas ou estendidas, indicam papel protetor do portador).
A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver cerca de 70 anos. Porém, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Nesse momento suas unhas estão compridas e flexíveis e já não conseguem mais agarrar as presas, das quais se alimenta. O bico, alongado e pontiagudo, se curva, apontando contra o peito; as asas ficam envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas e, voar, aos 40 anos, já é bem difícil. Nessa situação a Águia só tem duas alternativas: deixar-se morrer ou enfrentar um doloroso processo de renovação que irá durar 150 dias. Tal processo consiste em voar para o alto de uma montanha e lá recolher-se em ninho que esteja próximo a uma parede. Um lugar de onde, para retornar, ela necessite dar um voo firme e pleno. Ao encontrar esse lugar, a Águia começa a bater o bico contra a parede até conseguir arrancá-lo, enfrentando, corajosamente, a dor que essa atitude acarreta. Espera nascer um novo bico, com o qual irá arrancar as suas velhas unhas. Com as novas unhas ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses, "renascida", sai para o famoso voo de renovação, para viver, então, por mais 30 anos

Resolvi escrever sobre a Águia, já que estamos em uma momento de "despertar" da consciência política, econômica, social, espiritual, emocional e ecológica. Veja só o que está acontecendo na comunidade árabe. É uma revolução importante, que de uma forma ou de outra, afeta todos nós. O exemplo simbólico da Águia é um convite para a reflexão das antigas perguntas que estão na gênese do mundo: de onde viemos? para onde vamos? o que somos?

FONTE: História de um Surto - Adriana Santos

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"Era uma vez um camponês..." E assim começa uma das estórias e histórias da águia

" Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/a rainha de todos os pássaros.
Depois de 5 anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:
- Esse pássaro aí não é galinha, é águia.
- De fato disse o camponês. É águia. Mas eu criei-a como galinha. Ela não é mais águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de envergadura.
- Ñão retrucou o naturalista. Ela é e será sempre águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse:
Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe!
A águia ficou sentada sobre o braço do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá em baixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou:
- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha.
- Não - tornou, insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte, o naturalista subiu com águia no telhado da casa. Sussurrou-lhe:
Águia, já que você é águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chã, pulou e foi para junto delas
O camponês sorriu e voltou à carga:
- Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não - respondeu o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do Sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
No momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais alto.
Voou...voou....até confundir-se com o azul do firmamento...
E terminou conclamando:
- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e companheiras abramos nossas asas e voemos. Voemos como as águias. Jamais nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar."